29 de ago. de 2008

Vamos embora?

Conversei com o João. Continuar lá, assim como estava, era condenação à morte. Soube que meus pais estavam doentes. Falei com o patrão que queria voltar. Não perguntaram muita coisa. Só que tive que pedir dinheiro emprestado para ele, para o frete, passagens, devolver a casa em condições. Queriam que eu ficasse mais um mês. Não podia ser. Tinha que ser naquela hora. Para evitar dores maiores. Compromisso que eu trouxe junto: fazer o trabalho de lá, aqui no sul. Sem problemas. Acho que naquela hora eu era capaz de prometer qualquer coisa para qualquer pessoa. O importante era sair de lá.

Dificil foi encontrar alguém que fizesse a mudança e ainda nos trouxesse junto, mais os nosso cães. Pois de ônibus não poderíamos, nem de avião, pq iriam pedir a documentação do João e veriam que ele estava ilegal.

Deus... comecei a contar as horas e os minutos.

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