13 de jan. de 2011

Extremos

Lá, chuva, deslizamentos. Minha gente soterrada, casas e carros levados pelas água. Minha gente sendo levada pelas águas. Imagens terríveis. Imagens que machucam o coração.
Cá, minha gente sentada em frente a televisão, esqueléticos, desejando parte da água de lá. Minha gente morrendo de fome e sede, junto com sua plantação, seu gado. Terra seca. Água dividida. Pingo de água caido e recolhido....
Passa a chuva e vem o tempo seco. E a minha gente de lá continua sua vida normal. Vivendo, antes que novas chuvas venham a ceifar suas vidas.
Passa o verão e vem as chuvas. E a minha gente daqui continuará sua vida normal. Bebendo todos os pingos de chuva, à espera da nova seca.

5 comentários:

Mauro Castro disse...

Nesse exato momento estou com o táxi estacionado aproveitando para postar esse comentário. Não tem como andar por Porto Alegre com a chuva que está caindo. Tudo alagado.
Há braços!!
PS: que bom que gostou do livro.

welze disse...

O que falar minha querida? só me juntar à tantos outros em orações.

chica disse...

Está tudo louco mesmo... Acabei de ser bloqueada pelas águas aqui em Poa. Estava indo pra outra cidade e tive que retornar.Caius uma chuvarada de pouco tempo e alagou tuuuuuuuuuuuuuuudo e mais um pouco...beijos,chica

Lorena Bezerra disse...

Olá Leci...
chego hoje ao seu blog e chego em uma postagem que fala das catástrofes climáticas que tanto fazem os nossos irmãos sofrerem. Sofremos junto... doi, aperta, esmigalha o coração ver tudo isso! Dá uma profunda sensação de impotência diante de tudo isso!
Enfim, só nos resta, rezar, rezar, rezar!
Tomei a liberdade de começar a segui-la!!
=D

Anônimo disse...

É Leci, a vida é mesmo paradoxal! Sentimos isso na carne. Uns com tanto, outros sem nada. Tanta chuva e tanta seca. Help.
Bjssssss