Lá, chuva, deslizamentos. Minha gente soterrada, casas e carros levados pelas água. Minha gente sendo levada pelas águas. Imagens terríveis. Imagens que machucam o coração.
Cá, minha gente sentada em frente a televisão, esqueléticos, desejando parte da água de lá. Minha gente morrendo de fome e sede, junto com sua plantação, seu gado. Terra seca. Água dividida. Pingo de água caido e recolhido....
Passa a chuva e vem o tempo seco. E a minha gente de lá continua sua vida normal. Vivendo, antes que novas chuvas venham a ceifar suas vidas.
Passa o verão e vem as chuvas. E a minha gente daqui continuará sua vida normal. Bebendo todos os pingos de chuva, à espera da nova seca.
5 comentários:
Nesse exato momento estou com o táxi estacionado aproveitando para postar esse comentário. Não tem como andar por Porto Alegre com a chuva que está caindo. Tudo alagado.
Há braços!!
PS: que bom que gostou do livro.
O que falar minha querida? só me juntar à tantos outros em orações.
Está tudo louco mesmo... Acabei de ser bloqueada pelas águas aqui em Poa. Estava indo pra outra cidade e tive que retornar.Caius uma chuvarada de pouco tempo e alagou tuuuuuuuuuuuuuuudo e mais um pouco...beijos,chica
Olá Leci...
chego hoje ao seu blog e chego em uma postagem que fala das catástrofes climáticas que tanto fazem os nossos irmãos sofrerem. Sofremos junto... doi, aperta, esmigalha o coração ver tudo isso! Dá uma profunda sensação de impotência diante de tudo isso!
Enfim, só nos resta, rezar, rezar, rezar!
Tomei a liberdade de começar a segui-la!!
=D
É Leci, a vida é mesmo paradoxal! Sentimos isso na carne. Uns com tanto, outros sem nada. Tanta chuva e tanta seca. Help.
Bjssssss
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