27 de ago. de 2010

Raiva/Ódio - Blogagem Coletiva s/Sentimentos

Dona Leci, depois deste levantamento de despesas, dá para perceber que a existência de uma filial em Brasilia não se faz necessário. Sai mais em conta vender direto da filial para lá. Pode fazer o que for preciso para fechar. Certo?
Certo. Tão certo como dois e dois são cinco... Primeiros passos: demitir o funcionário. Elaborar e mandar registrar o Contrato Social da matriz,eliminando a filial. Registrado aqui, deve ser mandado para lá para dar baixa na inscrição da Receita Estadual, na Receita Federal, na Previdência Social, no FGTS, encerrar contrato de aluguel, desligar telefone. Facinho, facinho! A gente já não aguentava mais as reclamações sobre o movimento na filial, sobre isto mais aquilo!
Iniciamos o processo, na mais pura alegria! Contrato alterado, registrado aqui e lá, funcionário demitido, contrato de aluguel desfeito, inscrições já com o pedido de baixa em andamento...
Lá foi o patrão para Brasilia, visitar nosso representante e reforçar que todas as vendas seriam feitas diretamente pela matriz....
Liga ele lá de Brasilia: _Dona Leci, nós vamos continuar com a filial. Veja o que deve ser feito.
Feito? Desfeito? Subiu um calorão pelo rosto, uma raiva.... Se ele estivesse perto de mim teria sido mordido e morreria!!!!!!!!!!!!!
Bom, a história foi longe! Mas, a raiva foi só naquele momento, pelo tempo perdido,por ter que refazer algo...
Pelo menos comigo,os acessos de raiva são repentinos e passageiros. Aparentemente sou calma, mansa, uma cordeirinha. Mas não provoque, não pise nos calos,não ofenda meus amigos e familiares...aí eu desço do salto, me transformo em bicho, mordo, arranho, bato... Pior que nos acessos de raiva eu uso muito a palavra como chicote. E digo o que devo e o que não devo. E palavras não tem como apagar. Por isso, exerço sobre mim um policiamento muito grande a este respeito.
Ainda mais que acredito piamente que todo o sentimento que emitos para outra pessoa, toda palavra que dizemos, todo gesto feito, encontra nas pessoas em nosso redor um espelho. O que sentimos,dizemos,fazemos, é como se fizesse um "bate-volta" - retorna para nós, por vezes em menor intensidade do que foi emitido, mas, geralmente, em intensidade maior...
Raiva e ódio são sentimentos negativos. Negativo atrai negativo...
Mas não consigo fugir de alguns momentos de raiva...hehehe

11 comentários:

Soraia Medeiros disse...

Oi Leci, bom dia. Estou de volta ao nosso universo blogueiro e adorei esse post. Eu também tenho que me policiar sempre, afinal na minha profissão, o cliente pede uma viagem, daqui um pouco não é mais Salvador, quer ir a Maceió. Liga de novo, pensando bem Maceió não, quer ir pata Natal, ai que coisa... É amiga, não é fácil. Aperece lá no blog!
Beijos,
Soraia

www.espacosoraia.blogspot.com

chica disse...

Ninguém consegue fugir desses momentinhos,rsrsr Linda postagem!beijos,chica

Silvia Masc disse...

É minha amiga, e quem consegue ser serena o tempo todo?
Imagine conter tudo isso? No mínimo, gastrite, me sinto na pré escola nesse sentido, meu pavio não é curto, eu nem o tenho.

beijinho

Nilce disse...

Oi, Leci

Fiquei aqui imaginando vc mordendo o homem, rsrs.
Mas é um sentimento humano, não é?
Existem pessoas que conseguem controlar-se num momento, mas que sofrem muito depois por guardarem consigo uma raiva. Por conterem esse sentimento.
Minhas raivas diárias vão para fora imediatamente, por mais que eu me arrependa, mas não deixo pra depois.

Qualquer coisa me chama que te ajudo a bater no chefe. rsrs

Bjs no coração!

Nilce

Tati disse...

Olá Leci, tudo bem? Passei para acompanhar seu texto da blogagem e me identifiquei. Sou como você, nos acessos de raiva também uso a palavra como chicote. Gostei da expressão, apesar de não gostar de fazê-lo. Também tenho me policiado, tem horas que não consigo... Um beijo.

orvalho do ceu disse...

Oi, Leci
A raiva é mesmo um sentimento negativo como vc bem disse... uma sensação de ter sido mordida... na pele... na carne... dói dentro da alma...
Quando Jesus se "enfureceu" e pegou o chicote tinha razões justíssimas para fazê-lo...
A questão do espelho que vc muito bem colocou e do imbatível bate e volta é o que destrói o amor no coração do ser humano. Gostei muito!
Tenha ótima tarde e cheia de paz interior.
Abraços fraternos

Lúcia Soares disse...

É, amiga, não é fácil administrar a raiva, principalmente as raivinhas do dia a dia.
Mas o importante é tentar ser calma, levar a vida, porque a raiva destrói é a nós mesmos. (fora quem estiver por perto, se o "raivoso" é violento).
Eu "esgoelava" esse chefinho, viu? rsrsrrs
Beijos!

(Leci, obrigada por seu carinho e ânimo pra me levantar. Vou conseguir, vai ver! Bj)

Socorro Melo disse...

Oi, Leci!

Menina, me vi na sua pele: rescindir contrato, baixar cadastros,etc. etc. já fiz muito isso quando trabalhei na iniciativa privada. E olha, eu sei por experiência própria o trabalhão que dá, a burocracia que enfrenta-se. Depois de tudo desfeito, vamo refazer... qual é? kkk é pra morder mesmo, esganar, kkk
Olha, adorei o texto, e confesso que uso esse chicote também, e bato bem, infelizmente. Mas, levo muito também, kkkk a vida é assim, como você acertadamente falou: bateu/levou. Excelente participação.
Beijinhos
Socorro Melo

Lúcia Soares disse...

Leci, a Glorinha pediu-me para avisá-la que não está conseguindo abrir seu blog, ok? Certamente depois ela comenta.
Boa noite!
Bj

Luma Rosa disse...

Leci, já fui muito impulsiva. Não mais! Quando me bate os cinco minutos, saio de perto para respirar! Já fiquei insana de perder a razão e não foi bom! Mas ó, esse lance de ter o trabalho perdido (e que trabalhão) parece que você manteve a "classe" (rs*) Beijus,

Gina disse...

Leci,
Também já fui mais impulsiva, agora estou mais zen...
Tudo tem limite, há coisas que precisam ser ditas.
Boa semana!