15 de dez. de 2008

Nada a declarar...

Sei lá. Talvez seja final de ano. É geralmente a época em que a gente faz revisão do ontem, do hoje... e projeta o amanhã, que nada mais é do que daqui a alguns minutos. Pior que a gente começa assim: "Devia ter..."
Então aparecem os negativos e a gente sente vontade de abandonar tudo e todos, até aprender a não repetir este "devia ter".
Porém, como não posso fugir, e, para bem continuar o caminho sem ninguém magoar, chego a conclusão que sem a fluoxetina, o femproporex ou a subtramina, mais um remédinho para não sentir as dores no corpo inerentes a idade, não é possível viver.
Somos todos uns drogados, procurando o melhor caminho para viver dias coloridos... Pior: vivemos em constante agitação, onde melhor é ter, ter para poder dar conta da alimentação, do vestir, do morar... Ter para dar conta na aposentadoria da "conta" dos remédinhos... Só não temos como subsidiar uma mente sadia, momentos de descontração, de risos, de lazer...
E, na corrida do ter, esquecemos o ser. Puxa, vai lá, puxa a descarga que o bixo aqui tá negativo...

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