31 de jul. de 2009

Lembranças amargas.

Lembro que falei com a Raquel e a Zeli sobre a maneira de ser,agir e falar de nosso pai. Falei, chorei. Disseram: te acalma. É a idade. Não faça caso. Não é bem assim.
Ora pois: a Raquel veio passar uma semana de suas férias de inverno com a vó. Ela nos deu folga. Ficou lá. Depois, veio a Zeli e ficou mais uma semana.
Quando a Zeli chegou, a Raquel foi lá para casa. Sentou. Começou a falar tudo o que tinha acontecido. Chorou! Choramos. Quando a Zeli foi embora, ela foi direto para Buenos Aires.
Liguei para lá. Fiquei sem saber nada.... Ela brinca, fala, ri, resmunga... Mas, o que sente, para nós, ela não conta. É fechada que nem uma ostra. Tem uma muralhava à sua volta. Espero que pelo menos com o Lusalém ela seja diferente!
Já decidi o seguinte: meu pai é assim só comigo e com a Raquel. Deve ser pq somos bicudos idênticos e bicudos não se beijam ou... ou... pq eu e a Raquel somos parte de uma história que não se encaixou dentro de suas leis - mãe solteira, filha de mãe solteira...

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